Situação Aprendizagem - Priscila

Melhor Gestão / Melhor Ensino

Sequência de Leitura – Texto “Avestruz”, de Mário Prata

Atividade de leitura para 6º ano (5ª série)

Passo 1

·         Levantamento de conhecimentos prévios através da apresentação de imagens de ovo de avestruz para turma, indagando sobre o mesmo.

·         Com a possível afirmativa de que seja um ovo de avestruz, questionar os alunos se eles já viram este animal e pedir que o descrevam.

·          Mostrar a imagem abaixo e discutir sobre as particularidades e características desse animal.

Particularidades do avestruz

1.    Andam em família

2.    Aproveita-se tudo dele (carne, plumas, ovo...)

3.    Adapta-se a qualquer temperatura.

4.    É uma ave que não voa.

5.    É a maior das aves, com 2,4m e 150kg.

Passo 2

Leitura compartilhada

Durante a leitura, o professor pode fazer algumas perguntas para os alunos para que eles possam identificar as informações presentes no texto e reconhecer os elementos da narrativa, levando-os a atribuir sentido ao texto.

1.    Quem está narrando a história? Um amigo ou amiga?

2.    Por que o narrador diz que se sentia culpado?

3.    Que tipo de narrador é: personagem ou observador? Há alguma passagem do texto que indique isto?

4.    Por que o menino pediu um avestruz de presente? Vocês acham possível criar um avestruz dentro de um apartamento? (É possível enfatizar a ingenuidade de uma criança ao pedir um avestruz ou outro animal não doméstico de presente).

5.    Por que ele comparou a expressão TPM com o avestruz?

Passo 3

Após a leitura, é possível trabalhar a intertextualidade, apresentando aos alunos a música “Avestruz”, de Dé Di Paula e Zé Henrique, bem como o vídeo http://www.automovelblog.com/tag/avestruz++papa+leguas+fugindo, ou então http://www.youtube.com/watch?v=EAN5IQiDjvM (animação).

Passo 4

Atividade Final

Como passo final, é possível trabalhar o reconto compartilhado para que toda a classe se envolva e participe da atividade de forma significativa.

Situação de Aprendizagem - Rosemary

Experiência com a Leitura e Escrita - Rute

Minha experiência com a leitura iniciou quando eu ainda estava na escola, pois quando era criança estávamos apenas com sete anos no primeiro ano. Brincava de escolinha no quintal de casa com minha irmã e vizinhas que eram mais velhas.

Assim utilizávamos livros antigos, jornais e cadernos usados para a brincadeira. Quando comecei o primeiro ano fui muito bem e fui premiada no final do ano, ganhando um livro e uma caixa de lápis de cor de doze unidades e tamanho grande.

Isso me fez ter grande afeição pela leitura e escrita.

A importância da leitura na vida das pessoas... - Regina Pantano

A leitura deve ser cultivada desde cedo em nossa vida. Ela não deve ser encarada nem pelo professor e nem pelo aluno como uma obrigação, um dever, e sim uma atividade prazerosa, o educador deve demonstrar paixão pela mesma e apresentá-la como fundamental para a formação intelectual dos educandos.  Ele serve de modelo para seus alunos. A escola deve oferecer caminhos que possibilitam a leitura aos alunos, pois formamos cidadãos críticos. Ler é interagir com o mundo. 

A escrita é um código e este precisa ser aprendido, é leitura constante, é ampliar seus conhecimentos e buscar novos saberes.

"Por que escrevo? Antes de tudo porque captei o espírito da língua e assim às vezes a forma é que faz o conteúdo" Clarice Lispector

"Tenho muita dificuldade para escrever. Custo a começar. Enquanto não ocupo o papel, é tudo difícil. Depois que eu ocupo o papel em branco, aí então começo a melhorar o que escrevi. O meu problema é ocupar o papel." Guimarães Rosa

Experiência com a Leitura e Escrita - Regina Pantano

Infelizmente meus pais não foram leitores e não nos contavam nada.

Na escola ficava fascinada com as histórias que meus professores compartilhavam conosco. As leituras de suas férias e as viagens que faziam ao redor do mundo no decorrer de cada livro lido.

Acredito que  minha dificuldade na escrita se deu pela falta de leitura, falta de incentivo, pois não tinha um bom vocabulário, não tinha facilidade, ou melhor, criatividade em escrever, fazer produções de textos. A leitura e a escrita estão presentes em nosso cotidiano de forma articulada. Uma contribui para o desenvolvimento da outra.

Comigo não foi diferente também. A Série Vaga-Lume marcou  minha vida e  meu primeiro livro foi "O caso da Borboleta Atíria" - Lúcia Machado de Almeida.

Gostaria muito de que todas as crianças tivessem em suas casas, em suas vidas, como por exemplo, a Nina Horta, que nos disse não conseguir imaginar sua vida sem eles, os livros.

Formar leitores é um desafio muito grande para nós, educadores!

Experiência Leitura - Roberta do Carmo

Minha experiência com a leitura e escrita, se deu muito cedo. Desde pequena (na infância), quando minha mãe e minha Avó sempre me davam coleção de livros de histórias, e disquinhos coloridos de contos, que me faziam viajar junto com os personagens.

Mas a maior experiência se deu mesmo quando entrei na faculdade. Foi a partir daí que estabeleci uma  habilidade grande com a leitura e a escrita, porque tínhamos que ler, escrever, entender, compreender e interpretar tudo que estava lendo.

Com o decorrer dos anos fui adquirindo conhecimento com todos os gêneros da leitura, e fiz dela algo oportuna e prazerosa e até hoje adoro me perder no mundo imaginário.

Experiência - Leitura e Escrita - Priscila Vilela

Sempre gostei muito de narrativas, pois a possibilidade de contar histórias, criar enredos, viajar por mundos distantes em companhia de personagens diferentes é fantástica. Quantos de nós não nos emocionamos com a leitura de um livro e com as maravilhas que simples palavras proporcionam? “Não há quem não tenha conhecimentos e expectativas sobre narrativas. Afinal, desde crianças, ouvimos e contamos histórias.” (ABREU; LEVIN, 2009, p. 38).
 Nesse sentido, veio-me a ideia de relembrar um livro que marcou a minha adolescência “A marca de uma lágrima”, de Pedro Bandeira. Quando li pela primeira vez, me identifiquei de tal forma que me via naquela personagem tão apaixonada. Quantas lágrimas não derramei junto com Isabel! Sentia que aquele livro havia sido escrito para mim. A identificação foi tão grande que na primeira leitura, acabei decorando uma das poesias que faziam parte do livro e nunca mais esqueci.
Hoje, depois de quase vinte anos da minha primeira leitura, indico para o meus alunos, pois conforme apresentando pela minha inesquecível professora, dona Marli, este livro merece ser compartilhado, lido e relido diversas vezes. Então por que não relembrá-lo mais uma vez?

Experiência com a leitura e escrita - Rosemary de Cassia Sampaio

Minha experiência com leitura e escrita foi quando ganhei a coleção de Monteiro Lobato para crianças dos meus padrinhos, a capa colorida aguçou minha curiosidade ao ler o título “Reinações de Narizinho”, pois vivia pendurada na televisão assistindo “O Sítio do Picapau Amarelo”, na época em preto e branco (década de 70), encantando sobretudo os leitores infantis. Foi assim, que adquiri o hábito pela leitura e nenhum outro livro me fascinava tanto como aqueles que contavam as aventuras das crianças carregadas de magia do Sítio do Picapau Amarelo. Passei a minha infância no mundo maravilhoso de Lobato que amava as coisas do Brasil, criava histórias com personagens ligados à cultura e ao folclore brasileiro.

Em seus livros, Monteiro Lobato possuiu domínio da arte de narrar, nas palavras conseguia efeito bem-humorado, seduzindo e fascinando o leitor, divulgou a cultura brasileira, através do folclore brasileiro, as histórias da tradição oral conhecidas no mundo inteiro e, também foi um brasileiro a compreender que as crianças são seres pensantes e inteligentes. Para Lobato educar as crianças seria a maneira mais adequada de prepará-las para um futuro melhor. Assim, uma boa parte do meu aprendizado deu-se através de suas obras, com brincadeiras que estimulava a atividade literária das crianças, com uma pitada de sonho com a realidade. Ler, escrever para mim foi e é um processo de construção de sentidos em relação ao que se ouve, vê, pensa e sente.

Como dizia o saudoso Monteiro Lobato  “Assim como é de cedo que se torce o pepino, também é trabalhando a criança que se consegue boa safra de adultos.” (Carta a Vicente Guimarães, Campos do Jordão, 12/1/1936).

                                                                                            Rosemary de Cassia Sampaio